Participar
de um movimento alternativo requer bem mais do que o simples fato de freqüentar
eventos deste tipo. As inúmeras possibilidades que estão disponíveis se
apresentam como forma de desenvolver a criatividade, além de servirem como uma
vitrine de ideias. Muitas pessoas entendem de cara o recado e mergulham num mar
riquíssimo, desenvolvendo as próprias potencialidades e, as do tal movimento.
Daí, a importância de formar bandas, escrever fanzines (musicais, políticos,
poéticos...), organizar shows, produzir vestimentas, pintar, grafitar,
cozinhar, vender, comprar; enfim, fazer nossa pequena engrenagem acontecer.
Estar integrado é bem mais do que ir a pequenos shows das bandas dos amigos e
venerar algo que é dispensável. Forme sua banda e expresse sua ideologia, ou,
traga algo novo para confrontar-se com o que não concorda. Furte o microfone e
declame poesias que contem algo sobre amor e liberdade. Pinte os muros da
passividade com o neo-surrealismo urbano em cores berrantes. Fotografe o caos
cotidiano em um ensaio que servirá como relato dos derradeiros dias. Desenvolva
artesanatos, e pela primeira vez respire o ar da independência. Faça você mesmo
e sentirás o sentido de tudo isso.
Recicle suas ideias
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